Quarteto Fantástico: primeiros passos e o poder do amor que salva universos

Sim, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é um filme de heróis com superpoderes. Mas não do jeito que você está imaginando. É um filme que fala sobre o maior superpoder de todos: o amor de uma mãe capaz de mover céu e terra para proteger seu filho. E isso não poderia estar mais alinhado com a essência do Quarteto Fantástico: antes de serem heróis, eles são uma família.

O longa, que promete marcar uma nova era para a Marvel, entrega uma narrativa redondinha com começo, meio e fim, sem enrolações. Ele abraça referências diretas dos quadrinhos dos anos 60: do visual retrofuturista hiper-colorido a uma homenagem ao Toupeira, o primeiro adversário do grupo, sem esquecer piadas internas e a forma clássica de apresentar a equipe. É a Marvel se lembrando de que nem sempre é preciso ter batalhas extraordinariamente grandiosas em CGI para contar uma boa história. A essência dos quadrinhos mora no poder narrativo, no transporte imediato a outro universo.

O elenco é carismático, adorável e super entrosado. Cada ator acerta o tom exato de seu personagem… e como eu sentia falta de uma representação sincera dessa grande família nas telas! Mas o filme, de fato, é todo dela: a Sue Storm  de Vanessa Kirby. A mãe de Franklin Richards. Até então, em produções anteriores, reduzida à “garota invisível”, ela se revela como sempre foi: a figura mais forte do Quarteto, que não só projeta campos de força invisíveis, praticamente indestrutíveis, e manipula a luz em múltiplas aplicações.  Sue Storm é, antes de tudo, mãe. E talvez esse seja o seu maior superpoder. 

E quem melhor do que Matt Shakman, o nome por trás de WandaVision, para dar vida a essa história? Agora tudo fez sentido, né? Um diretor que sabe mostrar a força de uma mulher e de uma mãe como ninguém. Para mim, mais do que Quarteto Fantástico, foi WandaVision que definiu o tom do novo MCU. Foi com Wanda e sua jornada de luto e busca pela maternidade que aprendemos — ou relembramos — que ser herói vai muito além de poderes, vilões e batalhas. 

O único problema de Quarteto Fantástico: primeiros passos? Seu tempo de tela. Tem “só” 1h45.  Eu passaria facilmente mais uma hora acompanhando essa família diferentona pelo Universo 828 e além. 

Sejam muito bem-vindos, Sue, Reed, Ben, Jhonny e Franklin. Estávamos precisando de uma família para chamar de nossa.

A TRAMA DE QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS

Com estética retrô-futurista dos anos 60, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos reintroduz a primeira família da Marvel. O brilhante Reed Richards lidera uma missão científica experimental ao lado de Sue Storm, Ben Grimm e Johnny Storm. Quando a equipe é exposta à radiação cósmica, cada um desperta habilidades extraordinárias — elasticidade, campos de força e invisibilidade, força sobre-humana e chamas controladas. De volta a Nova York, eles precisam aprender a agir como time e família, equilibrando manchetes, responsabilidade pública e as consequências do próprio experimento, enquanto uma crise de alcance global testa seus limites. Entre laboratórios, decisões difíceis e laços que se fortalecem, o grupo descobre que o verdadeiro superpoder é permanecer junto e planta as sementes do que vem pela frente, inclusive com a chegada do pequeno Franklin Richards.

Gostou desse conteúdo? Leia também: superman de james gunn me fez olhar pra cima e acreditar novamente