
Emmy 2025: o que rolou na premiação o quê você precisa saber sobre os vencedores
Adolescência, O Estúdio, Ruptura e The Pitt foram destaques da noite
A edição 2025 do Emmy Awards veio forte em viradas e confirmações. A Netflix levou a série mais comentada (e polêmica) do ano, a Apple TV+ reinou em Comédia e somou a maior contagem de troféus, a HBO Max emplacou um drama médico que ganhou o coração da crítica.
Adolescência (Netflix) — a minissérie-evento do ano
Maior vencedora da noite, Adolescência confirmou o favoritismo: foram seis prêmios em oito indicações, incluindo a consagração do estreante Owen Cooper, de apenas 12 anos, como Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie.
Sobre o quê é a série: a trama acompanha um garoto enviado a uma unidade de detenção juvenil, acusado de envolvimento na morte de um colega. A série mergulha no sistema socioeducativo, em culpabilidade e em como a pressão pública distorce a verdade.
Por que ganhou: direção precisa, atmosfera tensa do primeiro ao último episódio e atuações muito acima da média — especialmente do elenco jovem — transformaram um caso “simples” em drama social arrebatador.
O Estúdio (Apple TV+) — a nova força da comédia
Considerando as categorias técnicas, “O Estúdio” foi a produção mais premiada da noite, somando 13 troféus ao todo. Também foi a maior vencedora em Comédia, levando quatro prêmios, inclusive Melhor Série de Comédia. Seth Rogen terminou a noite como o nome mais premiado.
Sobre o quê é a série: uma comédia sobre a rotina caótica de uma equipe criativa tentando tocar projetos, egos e metas dentro de… um estúdio. Satiriza o showbusiness com humor afiado e timing perfeito.
Por que ganhou: roteiro redondo, elenco em estado de graça e aquele humor “de bastidor” que conversa com quem ama cultura pop.
Ruptura (Apple TV+) — ficção científica com coração
Recordista de indicações (27 no total), Ruptura — o fenômeno sci-fi da Apple — saiu com prêmios de atuação para Tramell Tillman (coadjuvante) e Britt Lower (atriz).
Sobre o quê é a série: funcionários da misteriosa Lumon passam por um procedimento que separa memórias pessoais das profissionais. Dentro do escritório, são outras pessoas; fora dele, não lembram do trabalho. O experimento começa a rachar quando dúvidas e afetos transbordam as paredes brancas.
Por que ganhou: worldbuilding elegante, direção estilosa e um elenco absolutamente comprometido com o desconforto que a série pede.
The Pitt (HBO Max) — o drama médico que surpreendeu
Estreante de 2025, The Pitt garantiu três estatuetas, incluindo Melhor Série de Drama, além de Melhor Ator em Drama para Noah Wyle e Melhor Atriz Coadjuvante para Katherine LaNasa.
Sobre o quê é a série: ambientada em um hospital público que vive no fio da navalha, a série acompanha equipes exaustas tentando salvar vidas enquanto lidam com cortes de orçamento, política interna e dilemas éticos.
Por que ganhou: retorna ao melhor do gênero médico — casos fortes, conflitos morais e personagens que você quer acompanhar semana após semana.
Andor (Disney+) — Star Wars em seu auge dramático
Andor levou cinco prêmios (a maioria técnicos) e ainda saiu com Melhor Roteiro em Série de Drama para Dan Gilroy.
Sobre o quê é a série: anos antes dos eventos de “Rogue One”, Cassian Andor descobre seu lugar na Rebelião contra o Império. É espionagem política em tom adulto, aposta em personagens complexos e na realpolitik da galáxia.
Por que ganhou: é Star Wars com densidade de thriller político — precisa, madura e impecável no texto.
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